quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sabe, sou incurável. Irremediável. Irrecuperável.
Não sei medir expectativas, não sei dosar a entrega, Me pego no meio da noite, do dia e da manhã (nessa ordem), me detestando. Me abominando por soltar a imaginação, criando estratégias estúpidas pra algo que não é uma via de mão dupla. É apenas uma avenida de único sentido - o meu sentido.
E me sinto suja, feito resíduo que não faz diferença e acaba no entulho.
Mas ok, amanhã acordo com lampejos de esperança, visto de novo o meu cachecol de expectativas. Talvez te lance um sorriso de confiança e me engatinhe de volta pra ilusão do seu corresponder, da sua equivalência.